diario oficial(ael mario quintana)

Academia Estudantil de Letras Mario
Quintana comemora o primeiro aniversário
A Escola Municipal de Ensino Fundamental
(EMEF) Infante Dom Henrique
comemora hoje o primeiro aniversário
de sua Academia Estudantil de Letras, a
AEL Mario Quintana. Estarão presentes
Manuel Bandeira, Clarice Lispector, Ruth
Rocha, Ana Maria Machado, Oscar Wilde
e tantos outros escritores representados
pelos 22 alunos acadêmicos que, há um
ano, fazem estudos sobre seus autores
favoritos e outros temas ligados à arte e
literatura. A comemoração será às 9h, no
teatro do CEU Tiquatira.
A Rede Municipal de Ensino de São
Paulo tem hoje 16 AELs freqüentadas
por mais de mil alunos-acadêmicos, de
crianças a partir de 8 anos a adultos do
Programa de Educação de Jovens e Adultos
(EJA). Cada aluno representa um autor
diferente. Nas academias estudantis, os
escritores atendem por outro nome. Na
AEL Mario Quintana, Monteiro Lobato é
Pedro, Ruth Rocha é John, João Cabral
de Melo Neto é Ana Grécia e Ziraldo é
Ryan. Para saber sobre o patrono, Mario
Quintana, chame por Gladys.
Os jovens ocupam uma cadeira permanente
em sua AEL, tornando os escritores
imortais. Os acadêmicos possuem
suplentes, que são alunos mais novos que
freqüentam os encontros desde os primeiros
anos do Ensino Fundamental para um
dia substituir seus colegas quando estes
deixarem a escola, depois de formados.
Juntos, fazem leituras, apresentações de
música e teatro, debates e, uma vez por
O frio previsto
para hoje pode ser
espantado com as
várias atividades
programadas pelo
Centro de Convivência
e Cooperativa
Parque Vila
Guilherme/Trote
(Cecco). Logo cedo,
a partir das 7h30, haverá uma caminhada
monitorada com duração de uma hora.
Os que preferirem atividades mais suaves
podem investir nas práticas orientais que
envolvem corpo e mente como xiang
gong e liang gong, a partir das 8h.
Às 9h, a equipe do Cecco, ligado à
Secretaria Municipal de Saúde, oferece
uma sessão de terapia comunitária, uma
técnica de trabalho com grupos para
prevenção e promoção da saúde. Essa
prática foi integrada em 2008 como
política pública na assistência em saúde,
pelo Ministério da Saúde. Durante uma
sessão de terapia comunitária, as pessoas
podem compartilhar suas experiências de
vida, suas dores, angústias, sofrimentos e
realizações.
Texto: Marília Taufic
mtaufic@prefeitura.sp.gov.br
mês, cada acadêmico apresenta a vida e
a obra de seu autor. “A idéia é tornar a
escola um local de efervescência literária”,
explica Maria Sueli Fonseca Gonçalves,
criadora do projeto AEL, que vem sendo
desenvolvido há seis anos.
“ELES PASSARÃO… EU PASSARINHO!”
Apesar de sua importância para a literatura
brasileira, o poeta Mario Quintana
nunca ocupou uma cadeira na Academia
Brasileira de Letras (ABL). Na Educação da
cidade de São Paulo, ele será lembrado
para sempre. “Na AEL ele é imortal”, afirma
Sueli. Ela lembra do fato de ele não ter
conquistado um espaço de homenagem
na ABL declamando o poema do próprio
autor: “Todos estes que aí estão atravancando
o meu caminho, eles passarão… Eu
passarinho!”. E suspira, como quando se
pensasse em algo que é eterno.
O nascimento da AEL Mário Quintana
foi um exemplo de luta. Os estudos para
a criação da academia foram iniciados um
ano antes de sua fundação, em 2009. “As
pessoas não acreditavam muito, porque
a maioria dos alunos já participava de
atividades no contratuno escolar”, conta
a presidente da AEL, María Del Carmen
Freire y Fernández. Mas ela acreditava
no projeto. Terminou o ano com apenas
oito acadêmicos e com a certeza de que
fortaleceria o projeto no ano seguinte
com o apoio de toda a escola.
Hoje, 55 alunos participam do projeto,
sendo 16 acadêmicos, outros seis prestes
a assumir nova cadeira e os demais na
condição de aspirantes, como a professora
chama os alunos que aguardam
ansiosamente para assumir as vezes de
seu autor preferido.
Um dos aspirantes é Cauan Freitas
Araujo, de 11 anos. Ele faz parte da AEL
desde o período de sua implantação. Já
pensou em assumir a cadeira de Ruth
Rocha, mas se apaixonou pelos poemas
de Mario Quintana e decidiu que preferia
estar na posição do patrono na AEL. Mas a
cadeira foi disputada e Gladys, sua colega
que já tinha 12 anos, assumiu o posto,
pois se formaria antes que ele, em 2011.
“Então eu falei que preferia ser suplente
para esperar a cadeira dele”.
Hoje, eles estudam juntos a vida e
a obra do autor, mas é em seu quarto,
momentos antes de dormir e ao lado de
uma pessoa muito especial, que ele faz
as leituras mais gostosas dos poemas de
Quintana: “Gosto de ler para meu irmão
de cinco anos, para ele dormir”. Cauan
tem a certeza de que, com suas leituras
para o irmãzinho, os estudos sobre o
autor e com a cadeira que irá assumir
futuramente, está fazendo uma grande
homenagem: “Os poemas dele são tão
bonitos…”

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ael 2010/2011

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Preparados para quinta (09/05/11)?

Compartilhem aqui como vocês se preparam para quinta feira?

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Olá Amigos!!

Sejam bem-vindos ao nosso novo Blog, da Academia Estudantil de Letras Mário Quintana! Nós, alunos da EMEF Infante Dom Henrique Estamos muito contentes por sua visita!

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